Como a maioria dos ditados populares, este ditado também vem do homem do campo. Os fazendeiros e os trabalhadores rurais perceberam que a grande maioria dos animais vive em bandos dos iguais. A necessidade de se agrupar é normal entre eles: Pássaros, aves, porcos, gados, cavalos, etc…
Com o gambá não é diferente. Ele sempre anda pelo campo, sobe nas árvores e fazem seus ninhos em grupo. Como este animal tem como mecanismo de defesa o mau cheiro, os demais animais fogem dele. Porém, outro gambá é capaz de conviver com este mau cheiro, daí veio este ditado: um gambá cheira o outro
Reportando este princípio para a convivência humana é possível perceber que não existe muita diferença destes animais irracionais. Os homens possuem uma necessidade de se agrupar, não entre os iguais, mas sim, entre os semelhantes. A diversidade humana é tamanha que temos a tendência a se agrupar com pessoas que possuímos afinidades. Atividade profissional, crenças religiosas, hábitos, lazer, situação socioeconômica, faixa etária, questão de gênero, atividade cultural e esportiva são apenas algumas situações que podem nos aproximar ou nos afastar uns dos outros.
Sendo mais específico, um dependente de álcool terá a tendência de se agrupar com outros dependentes. Da mesma forma, as pessoas que não fazem uso desta substancia, vão ficar mais a vontade com outros que se abstém desta droga.
Não tem sentido, portanto, o dependente químico que tomou a decisão de abandonar as drogas continuar andando com os colegas que ainda fazem uso destas substancias. Muitos não conseguem alcançar a sobriedade porque ainda insistem em continuar frequentando os mesmos ambientes e convivendo com as mesmas pessoas. De tanto conviver com o gamba vai acabar acostumando com o cheiro dele e assim todo o tratamento esta correndo risco.
Fica aí o alerta.
1 Comentário
Bom dia!
Isto acontece tanto no plano material quanto no plano invisível. Nossas mentes atrai pelos nossos pensamentos, entidades de trevas ou entidades de luz, nós mantendo nos vícios ou nos libertando para a plenitude.