(texto que traduzi de um voluntário, de um grupo de apoio chamado “ToughLove South África”, e que mostra nossa responsabilidade ao acolher pessoas em sua dor)

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Eu posso encorajar seu crescimento, mas não posso crescer por você. Eu posso facilitar sua cura, mas não posso curar você. Eu posso te apoiar quando você tropeçar, e te firmar enquanto você recupera seu equilíbrio, mas eu não vou te carregar. E enquanto eu posso te ajudar a elevar sua voz para ter certeza de que você é ouvida, as palavras ainda devem ser suas.

Não posso contar sua história, não é minha para contar. Mas posso oferecer-lhe um espaço para contar, com suas próprias palavras encharcadas com sua própria alegria, e sua própria dor. Eu estou confortável o suficiente com a minha escuridão de forma que eu posso sentar com você, sem ser engolido por suas sombras. Posso oferecer-lhe compaixão, sem assumir responsabilidade por suas consequências.

Neste ano, reconhecerei que os limites são necessários, porque sem eles minhas paixões vão se esgotar e perderei minha capacidade de “compaixão” e “cuidado” – as ferramentas mais importantes que tenho à disposição se quiser promover mudanças e fazer a diferença.

E enquanto eu ainda vou mergulhar na piscina da nossa humanidade compartilhada, devo tomar cuidado para não me afogar. Assim como você é o único responsável pelo seu crescimento, cura e bem-estar, eu também sou responsável pelo meu. Eu preciso me salvar.

Só então podemos salvar o mundo juntos.

Jamaine Krige