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Dependência química e os desafios do tratamento

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A dependência química é considerada pela Organização Mundial da Sáude (OMS) como uma doença progressiva, incurável porém passível de tratamento, primária porque gera outras doenças físicas e mentais e fatal se não for tratada.

Além disto, a doença da dependência química possui algumas particularidades que é importante a gente compreender para pensarmos no tratamento mais eficaz:

1 – O doente tem dificuldades de aceitar sua doença: Isto ocorre por dois motivos. O primeiro porque a substancia atua no Sistema de Recompensa Cerebral (Sistema Límbico). Assim a droga é extremamente prazerosa para o doente. O segundo motivo é que a droga atua paralelamente no Sistema Neocortex (Sistema crítico e racional). Aqui ele anestesia a autocrítica.

2- O doente vai atrás do “vírus”: É a única doença que acontece isto. Desta maneira, o doente é ativo no seu processo de adoecimento;

3 – O doente afeta o seu ambiente: Assim como outras doenças infecciosas, a dependência química afeta todos que estão mais próximos. A família adoece, os colegas de trabalho adoecem. A sociedade como um todo adoece.

4 – Não existem vacinas e remédios:  É uma doença muito parecida com o Covid-19. Não tem vacina, não tem remédios e altamente “contagiosa”

5 – O doente é o principal terapeuta: Essa é a grande diferença das outras doenças. Aqui o paciente é o maior responsável pela sua “cura”

Diante desta realidade, precisamos pensar nos desafios do tratamento. Melhor dizendo, nos tratamentos. Podemos citar alguns desafios:

Primeiro desafio: Romper a negação:  Sem a aceitação que é portador de uma doença não existe demanda de tratamento. Qualquer tratamento aqui esta fadado ao fracasso

Segundo desafio: A fragilidade da família: Esta realidade adia cada vez mais a superação do primeiro desafio. A família codependente “sustenta” a doença e é adoecido por ela; A dependência avança no seio da família fazendo com que a mesma se torna refém do adicto.

Terceiro desafio: A “falência” financeira da família: Com poucos recursos, a maioria das famílias vão ter muitas dificuldades de arcar com os custos do tratamento.

Quarto desafio: A particularidade do sujeito e suas conexões sociais: O ideal seria construir uma proposta terapêutica personalizada, levando em consideração estas particularidades.

Quinto desafio: A dificuldade dos diagnósticos de comorbidades: Quando existe o consumo de drogas e até mesmo por um bom tempo de abstinência, a definição de um diagnósticos de problemas mentais é quase impossível.

Sexto desafio: Qual a melhor proposta de tratamento? Até mesmo entre os especialistas existem controvérsias de opiniões.

Portanto, os desafios são muitos. Não temos outro caminho a não ser o de debruçar nos estudos científicos, nas trocas de experiências e na elaboração de programas terapêuticos cada vez mais eficazes.

Além de tudo isto é necessário a definição de políticas públicas no nível dos municípios para estabelecer parcerias com a iniciativa privada (Clínicas e CTs) de acordo com a realidade de cada comunidade.

 

Cláudio Martins Nogueira – psicólogo clínico

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