A paçoca
By Cláudio

A paçoca

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Durante muitos anos que trabalhei na região do Barreiro –BH, eu tinha o costume de almoçar num restaurante onde, após o almoço, eu sempre comia uma paçoca. Tinha incorporado aquela sobremesa na minha rotina.
Quando veio a pandemia, fui obrigado a paralisar a entrega dos jornais impressos e parei de almoçar neste restaurante. Fiquei durante todo esse tempo sem comer uma paçoca sequer. Almoçando em casa e as vezes pedindo marmitex, nem lembrava da bendita paçoca.
Tudo isto mudou quando meu filho tomou a iniciativa de comprar no supermercado uma caixa de paçoca com 50 unidades. Este fato foi tão interessante que em menos de 15 dias eu e ele devoramos mais de quarenta paçocas.
Como todo psicólogo, eu comecei a refletir sobre isto e cheguei a algumas conclusões que acho importante compartilhar com nossos leitores:
1) – Cuidado com o que você trás para sua casa. Bebidas alcoólicas e refrigerantes, drogas, biscoitos recheados, doces, balas, etc. Você e seus familiares tendem a consumir muito mais;
2) – Cuidado com a força do hábito. Em poucos dias você estará repetindo aquilo com muita frequência. Levem coisas mais saudáveis para criarmos hábitos melhores;
3) – Não deixe à vista aquilo que deve ser usado eventualmente. Como diz minha mãe: O que não é visto não é desejado;
4) – Quer parar de beber e usar outras drogas, não leve as mesmas para casa. Do contrário vai ficar muito difícil você parar.
Pensem sobre isto meus queridos papais.
Cláudio Martins Nogueira – Psicólogo Clínico.

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  • Novembro 9, 2021
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