O que caracteriza a vida adulta é o exercício da autonomia, que garante a verdadeira liberdade e da responsabilidade, que solidifica conquistas, em todas as áreas.

Quem vive vítima de sua história não é senhor(a) de si mesmo(a) e acaba prisioneiro(a) na própria dor e amargura.

Acusar os pais ou o contexto familiar pelos excessos ou pelas faltas – algumas vezes fantasiosas, outras vezes reais e justas – evidencia a dor, mas não cicatriza as feridas.

A autocura acontece quando adultecemos no afeto e nos comprometemos a ser nossos próprios pais e nossas próprias mães, nos dando aquilo que nos faltou e que ainda necessitamos.

Independentemente da idade sempre é tempo de curar a criança interior ferida que vive em nós e libertar a sua espontaneidade, alegria e afeto. E, com isso, nos dar a alegria de ter relacionamentos harmoniosos.

Este processo libertador começa com a madura decisão de desistir da crítica e da expectativa de que outros se responsabilizem por nós, abraçando o autoamor e o autocuidado.

Se você quer e não sabe como fazer, decida por isso, e busque ajuda para aprender a se auto curar.

Só não se deixe largada(o) na dor ou na experiência que te machuca.

Afinal, a experiência de ontem te afeta, mas só a postura de hoje te define.

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