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Anfitriões indesejados

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Anfitriões indesejados

10 de outubro de 2020

Certa vez, um jovem residente na Fazenda de Caná me procurou para atendê-lo. Logo percebi que estava muito ansioso e sua respiração estava ofegante e o conteúdo das palavras saia em “pedaços”. Questionei-o sobre o que estava acontecendo quando, um pouco mais calmo, respondeu:

– Faltam alguns dias para eu sair de visita a minha família e estou querendo pedir ao Padre Osvaldo a adiar esta visita.

Acostumado com situações semelhantes ao longo destes 30 anos atendendo os dependentes de drogas, eu fiz a pergunta costumeira:

– Qual é o motivo de não querer ir visitar seus familiares? Afinal já se passaram seis meses que você esta aqui internado, distante deles?

Com lágrimas nos olhos, o jovem disse:

– O senhor não tem ideia de como minha família é complicada. Meu pai é alcoólico e não aceita sua doença. Minha mãe fuma e meu irmão gosta de um baseadinho. Como vou ficar cinco dias com eles nesta situação?

Outra situação inusitada que aconteceu alguns anos atrás com outro residente que me procurou também é um exemplo de como a família que não se tratou de maneira adequada é uma péssima anfitriã para receber o residente em ressocialização:

O jovem chegou me relatando o seguinte fato:

– Doutor Cláudio, na primeira vez que saí de visita aos meus familiares, eu tomei um susto quando me deparei que depois de seis meses em tratamento, o barzinho do meu pai ainda estava ali na sala de estar, intacto, da mesma maneira do meu tempo de garoto onde eu bebia as garrafas de pinga, vodka e  vinho no bico e enchia as mesmas de água para meu pai não desconfiar.

o jovem continuou:

– Ao voltar para a fazenda, resolvi esculpir na madeira um grande crucifixo para afixar acima deste barzinho. Na segunda visita, imediatamente coloquei o crucifixo no lugar imaginado e todas as vezes que dava vontade de beber, eu me dobrava  diante do barzinho/crucifixo e pedia a Deus forças para superar aquela tentação.

Estes dois relatos nos mostram a importância da família levar a sério seu tratamento. Só assim ela será uma anfitriã abençoada por Deus e não uma anfitriã indesejada.

Obs.: Estas histórias são verdadeiras.

Cláudio Martins Nogueira – Psicólogo Clínico.

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1 Comentário

  1. Isabel Cristina Rodrigues Cardoso disse:
    12 de outubro de 2020 às 11:24

    Ótima reflexão! E assim a família elege um fraco pra depositar toda revolta e culpa e esquece de enxergar o comportamento dos outros e o que é pior de si mesmo.Que tenhamos coragem de constatar as mudanças que podemos fazer tb em nós mesmos.Para sermos facilitadores da recuperação do dependente químico.

    Responder

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