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A cruz

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A cruz

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Certa vez um residente da Fazenda de Caná me contou uma história muito interessante e sugestiva que gostaria de compartilhar com nossos leitores.

Após seis meses em regime de residência, o dependente vem passar cinco dias de visita aos familiares. A ansiedade e a expectativa chegam ao extremo, especialmente nesta primeira visita.

O residente ao chegar na sua casa foi recebido com muito carinho e atenção por todos. Seguiu todas as orientações recebidas durante todo o processo de tratamento até chegar no horário da missa no domingo pela manhã acompanhado da sua família.

Ele já acordou muito apreensivo de como iria encarar toda a comunidade do seu bairro. Era um domingo festivo e, provavelmente, a igreja deveria estar lotada. Como encarar tantas pessoas que viram ele crescer nas ruas do bairro? Muitos ali com certeza já tinha  visto ele usando drogas nas praças e quem sabe até já tinham sido vítimas dele, pois ele chegou a envolver com assaltos e roubos?

Nesta angústia e movido pela fé desenvolvida na fazenda, foi enfrentar o desafio de ir de encontro a sua comunidade. Segundo ele, a impressão que teve foi que todos da igreja estavam olhando para ele. O desejo de sair correndo daquele lugar bateu muito forte. Suava frio e apertava a mão de sua esposa como uma forma de apoio, semelhante a uma criança assustada diante do perigo.

Quando no auge deste sofrimento psíquico, uma mão bateu nos seus ombros. Após o susto viu uma jovem senhora com um largo sorriso nos olhos e convidando ele para participar da procissão do ofertório. De imediato ele recusou com veemência o convite. Ela agradeceu e se afastou. O alívio não demorou muito e a mesma pessoa chegou de novo e pediu para ele acompanha-la. Sem pensar assim ele fez. Quando assustou ela entregou a ele uma enorme CRUZ e falou: Não tem ninguém para leva-la. Ela é sua!

As pessoas escolhidas para a procissão do ofertório começaram a caminhar e não teve tempo da recusa. O nosso jovem foi passando pelo corredor até chegar ao altar. Todos voltaram para o banco e, durante toda a missa, nosso residente ficou segurando a CRUZ.

Ao término da missa, várias pessoas o procuraram parabenizando pela mudança de vida que estava realizando e muitas palavras de incentivo, força e ânimo ele recebeu desta comunidade, inclusive do padre.

Ao contar isto para nós lá na fazenda, todos riram bastante e ele fechou de maneira brilhante com este comentário: “Eu precisa carregar esta CRUZ, só assim eu teria condições de  reinserir na minha comunidade e quebrar meu orgulho”.

Fica aí a lição. Às vezes, todos nós temos que passar por isto um dia: carregar a CRUZ da humildade destruindo assim o nosso orgulho que nos destrói.

OBS.: Esta história é verdadeira

Cláudio Martins Nogueira – Psicólogo Clínico.

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