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Órfãos de pais vivos

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Órfãos de pais vivos

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Muitos pais da nossa geração são tão ausentes na educação dos filhos, que estamos assistindo ao surgimento de um novo tipo de orfandade: são os filhos órfãos de pais vivos, isto é, mesmo as crianças possuindo pai e mãe, parecem que não os têm, pois estes não apresentam nenhuma atitude ou ação diante dos comportamentos desajustados dos pequenos ou terceirizam sua educação.

Nossos filhos são nossa responsabilidade e devemos exercer o nosso papel de pais de forma ativa e sem acomodação. Essa responsabilidade não se constrói com falação ou ameaças vazias, mas com ações e atitudes. Os filhos rapidamente se acostumam com as ameaças que nunca se concretizam: – “Se você fizer bagunça não vai sair com a gente”; no entanto, ele apronta e mesmo assim sai. – “Nunca mais te compro mais nada”. Meia hora depois cedem e ele ganha mais um brinquedinho. A cada ameaça não cumprida cresce o descrédito na autoridade dos pais.

Mais do que falação, precisamos também de ação. Não é possível aceitar que o filho grite conosco e nos calamos; não podemos concordar que eles batam as portas do quarto sem nos manifestarmos; não dá para assisti-los quebrar objetos na casa e achar graça; não podemos permitir que façam birras e aceitar isso como “coisa de criança”. É absurdo assistir o filho pegar dinheiro na carteira do pai, enquanto ele se mantém omisso. É preciso atitude. É preciso assumir o comando da casa.

Mas é necessário cuidado. Não podemos confundir tomada de atitude com agressões físicas, verbais ou castigos humilhantes que colocam a criança em situação aterrorizante. Na educação moderna não existe mais espaço para esses comportamentos grotescos. Uma tomada de atitude é o exercício da autoridade com responsabilidade, com postura firme e equilibrada.

Nossas ações devem possuir, como objetivo, fazer com que a criança perceba que os seus comportamentos inadequados não são aceitos e, caso insistirem neles, sofrerão, como consequência, um prejuízo, porém, não pode ser algo que traga qualquer tipo de dano ou problema para o filho, pelo contrário, deve ser uma ação consciente que o leve a um direcionamento de suas condutas.

O diálogo é muito importante na educação dos filhos e muitas vezes basta explicar para a criança, de forma firme, que não aceitamos determinados comportamentos e tudo se resolve, porém, existem situações em que se faz necessário a ação. Uma tarde sem bicicleta; uma hora sem tevê; um tempo sem vídeo game; um período sem internet; alguns minutos para pensar sobre a sua falha, entre outros, costuma funcionar muito bem.

Os pequenos desvios de comportamento merecem atenção, pois se não corrigidos crescem e a melhor forma de prevenir que futuramente apresentem grandes desvios de conduta começa pela correção das pequenas falhas, porém, isso só é possível quando assumimos ativamente nossas responsabilidades de pais, não deixando nossos filhos a mercê da própria sorte.

 

Por Celso Garrefa – www.aesertaozinho.blogspot.com.br

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