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As várias faces da codependência

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As várias faces da codependência

26 de dezembro de 2017

Segundo o livro “Codependência Nunca Mais” a codependência é definida como:
“É uma doença resultante da prática e da exposição prolongada do indivíduo às regras opressivas, que o impeça de expressar abertamente, e ou, discutir diretamente os problemas pessoais e interpessoais.”
Em outras palavras, sua origem remonta aos primeiros anos de vida e vai se agravando ao longo dos anos. Ela é o resultado da exposição da criança e dos adolescentes a um ambiente onde o discurso é reprimido e os sentimentos verdadeiros ficam ofuscados devido à possibilidade de uma reprovação dos pais e demais adultos. Desta maneira o sujeito tem dificuldades de desenvolver sua autoestima e o medo domina seu “eu”, tornando assim um adulto desprovido de autoconfiança e com dificuldades de expressar seus desejos e vontades. O “desespero” de ser amado pelo outro o incapacita de dizer um “NÃO” quando necessário, trazendo também como consequência a dificuldade de ouvir um “NÃO”. Para ele isto é muito cruel e derruba sua autoestima de maneira impressionante. Para evitar isto, ele faz qualquer coisa para ser aceito, inclusive se prejudicar por causa do outro.
A geração dos pais de hoje foram criados num contexto de repressão, medo e ameaças, inviabilizando a expressão verbal e corporal de seus sentimentos e emoções. A geração do medo filha da ditadura hoje tem medo dos seus filhos carrascos. Para não perder o amor dos filhos se entregam na codependência.
Ao longo da minha experiência convivendo com os codependentes (sendo um deles), consegui perceber que esta doença tem várias faces:
1 – A face da negação: É a recusa de encarar a realidade. O codependente idealiza uma situação que não existe não aceitando a sua doença. Ele até concorda que o dependente precisa de tratamento, mas ele não. Durante muito tempo utiliza de argumentos racionais para justificar os abusos dos seus dependentes;
2 – A face do orgulho: O codependente tem vergonha dos problemas que o dependente trás. Ele tenta esconder de todos estes problemas, chegando até a mentir para familiares e amigos. O codependente acredita cegamente que está fazendo tudo certo e recusa a mudar suas atitudes;
3 – A face da indiferença: Muitos codependentes fazem igual ao avestruz: “enfia a cabeça na areia quando se depara com uma situação de perigo”. Ele finge que não está acontecendo nada. É a face da omissão. Às vezes é o que mais sofre.
4 – A face da ignorância: Este codependente não acredita na sua doença e nem na doença do dependente. Para ele é falta de vergonha na cara, safadeza, etc. Ele também não acredita em nenhum tratamento. A “solução” pra ele é abandonar o dependente. Tem raiva do dependente e dos demais familiares que estão buscando ajuda. Não aceita se tratar.
5 – A Face do super herói: A face mais comum. O codependente acredita fielmente que será capaz de salvar o dependente. Faz tudo por ele e ainda acha pouco. Ele é movido por um sentimento de culpa incontrolável capaz de fazer “loucuras” para defender seu dependente. Ele não vive a sua vida, mas sim a do outro.
Enfim, a codependência é uma doença grave que deve ser tratada. Diferente das outras doenças, não existe um analgésico que alivia sua dor e propicia a cura. Por ser uma doença emocional, requer tratamento psicológico com um bom terapeuta e um bom grupo de ajuda mútua. Às vezes, o acompanhamento médico será necessário.

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