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Sobre a elegância

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Sobre a elegância

7 de março de 2021

Às vezes eu me surpreendo com os ombros curvados; e sempre que estou assim, tenho certeza de que algo não está bem. Neste momento, antes mesmo de procurar a razão do que me incomoda, procuro mudar minha postura – torna-lá mais elegante. Ao colocar-me de novo em posição ereta, dou-me conta de que este simples gesto me ajudou a ter mais confiança no que estou fazendo. Elegância é geralmente confundida com superficialidade, moda, falta de profundidade. Isso é um grave erro: o ser humano precisa ter elegância em suas ações e em sua postura, porque esta palavra é sinônima de bom gosto, amabilidade, equilíbrio e harmonia.

É preciso ter serenidade e elegância para dar os passos mais importantes na vida. Claro, não vamos ficar delirando, preocupados o tempo inteiro com a maneira como movemos as mãos, sentamos, sorrimos, olhamos ao redor; mas é bom saber que nosso corpo fala uma linguagem, e a outra pessoa – mesmo inconscientemente – está entendendo o que dizemos além das palavras.

A serenidade vem do coração. Embora muitas vezes torturado por pensamentos de insegurança, ele sabe que, através da postura correta, pode tornar a se equilibrar. A elegância física, à qual estou me referindo neste artigo, vem do corpo, e não é uma coisa superficial, mas a maneira que o homem encontrou para honrar a maneira com que coloca seus dois pés sobre a terra. Por isso, quando às vezes você sentir que a postura o está incomodando, não pense que ela é falsa ou artificial: ela é verdadeira porque é difícil. Ela faz com que o caminho sinta-se honrado pela dignidade do peregrino.

E, por favor, nada de confundi-la com arrogância ou esnobismo. A elegância é a postura mais adequada para que o gesto seja perfeito, o passo seja firme, o seu próximo seja respeitado. A elegância é atingida quando todo o supérfluo é descartado e o ser humano descobre a simplicidade e a concentração: quanto mais simples e mais sóbria a postura, mais bela ela será. A neve é bonita porque tem apenas uma cor, o mar é bonito porque parece uma superfície plana – mas tanto o mar como a neve são profundos e conhecem suas qualidades. Caminhe com firmeza e alegria, sem medo de tropeçar. Todos os movimentos estão sendo acompanhados pelos seus aliados, que o ajudarão no que for necessário. Mas não esqueça que o adversário também está observando e conhece a diferença entre a mão firme e a mão trêmula: portanto, se estiver tenso, respire fundo, acredite que está tranquilo – e por um destes milagres que não sabemos explicar, a tranqüilidade logo se instala.

No momento em que você toma uma decisão e a coloca em marcha, procure rever mentalmente cada etapa que o levou a preparar seu passo. Mas faça isso sem tensão, porque é impossível ter todas as regras na cabeça: e com o espírito livre, na medida em que revê cada etapa, vai se dar conta dos momentos mais difíceis, e de como os superou. Isso irá se refletir em seu corpo. Portanto, preste atenção!

Fazendo uma analogia com o tiro com arco: muitos arqueiros se queixam que, apesar de praticarem por anos a arte do tiro, ainda sentem o coração disparar de ansiedade, a mão tremer, a pontaria falhar. A arte do tiro faz com que nossos erros sejam mais evidentes. No dia que você estiver sem amor pela vida, seu tiro será confuso, complicado. Verá que está sem força suficiente para esticar ao máximo a corda, que não consegue fazer o arco curvar-se como deve. E ao ver que seu tiro é confuso naquela manhã, vai tentar descobrir o que provocou tamanha imprecisão: isso fará com que enfrente um problema que o incomoda, mas que até então encontrava-se oculto.

Você descobriu este problema porque seu corpo estava mais envelhecido, menos elegante. Mude a postura, relaxe a testa, estique a coluna, enfrente o mundo de peito aberto; ao pensar no seu corpo, você também está pensando em sua alma, e uma coisa ajudará a outra.

(*) Por Paulo Coelho

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