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A menina do sapato azul

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A menina do sapato azul

4 de agosto de 2020

 

Meu nome é Silvinha Mantovani (@40antesdos40). Reparem no sapato azul. Eu só tinha esse sapato, e acho que ele durou uns 3 anos. A verdade é que minha família passava por problemas financeiros muito sérios, meu pai era alcoólatra e violento, além de ludopata, chegou a perder nossa casa no jogo. E minha mãe coitada, dona de cada, sofrida pela vida, não tinha dinheiro pra comprar um sapato novo pra mim. O grande problema era que esse sapato tinha um buraco grande na sola, que para não entrasse água quando chovia eu colocava plástico de saco de arroz por dentro.

Eu gostava muito de ir à igreja, ia muito a missa. Eu era sempre a primeira a chegar, e tinha um motivo pra isso. Queria sentar na última fileira da igreja, no cantinho. Porque na hora de ajoelhar ninguém estaria atrás de mim, e ninguém veria os buracos na sola do sapato. Eu tinha muita vergonha mesmo! Se a igreja estava cheia, eu cedia meu lugar a outra pessoa e encostava na parede dos fundos. Porém, mesmo com os buracos na sola, eu nunca deixava de ir a missa. Eu gostava de rezar. Tinha uma forma diferente em mim de conversar com Deus e eu adorava isso. Até hoje amo lugares de fé, independentemente da religião, crença etc. Fé é fé! E Deus é um só!

Trinta anos se passaram, a menina do sapato azul cresceu.

Quando vou dar as palestras para adolescentes, eu pergunto a eles: “Se vocês pudessem viajar no tempo, a trinta anos atrás, e encontrasse essa menina do sapato azul na porta da igreja, e contasse pra ela que dentro de trinta anos ela haverá visitado mais de cinquenta países, feito mais de trezentas viagens, feito faculdade, falar três idiomas, vocês acham que ela, com aquele sapato azul furado, vocês acham que ela acreditaria em vocês?”

A resposta deles sempre é não. A menina do sapato azul jamais acreditaria que um dia ela sairia a desbravar o mundo. E essa realmente seria a lógica: Nunca acreditar no potencial que a gente tem!

Mas ali estou eu, na frente deles, provando que com muita dedicação aos estudos, perseverança e fazendo dos limões uma limonada podemos mudar o rumo da nossa história!

E é exatamente isso que quero passar aos adolescentes e crianças onde faço minhas palestras. Que por mais que a vida seja dura, que não existam sapatos novos, que existam pais violentos, necessidades básicas mil, não podemos desistir nunca.

Em um mundo onde o ódio parece ter ganhado tanta representatividade é um prazer imenso poder levar esperança e amor a quem precisa.

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1 Comentário

  1. Ana Maria da Silva Rodrigues disse:
    12 de agosto de 2020 às 13:44

    Eu no álges dos Meus sessenta e quatro anos. Quero dizer: Nunca tive um sapato azul, mais tive um sapato bege horrível de plástico, que me deu muito trabalho. Vivia rasgando na frente e eu costurava, quase todos os dias para não perceberem que a linha tinha sujado…. Tempos difíceis que gostaria de viver de novo, com os mesmos personagens! há como eu daria tudo …,,

    Responder

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